Após ser hospitalizada em estado grave na segunda-feira, Gabi não resistiu aos ferimentos e faleceu três dias depois. Os ferimentos no crânio e no rosto evidenciaram a violência do ataque que resultou na morte da detenta.
Dois suspeitos foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) garantiu que todas as medidas necessárias foram tomadas após a agressão e que uma investigação está em andamento para esclarecer os fatos.
A Sesp afirmou que a investigação preliminar não encontrou indícios de transfobia no caso, porém a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá segue investigando o ocorrido para identificar os responsáveis pela violência que culminou na morte de Gabi.
A redação se manteve em contato com a Sesp em busca de mais informações sobre o caso e continuará atualizando os leitores conforme novas informações forem surgindo. A violência e a discriminação contra a comunidade LGBTQIA+ são problemas recorrentes que devem ser combatidos com rigor pelas autoridades competentes. A morte de Gabi é mais um triste exemplo da necessidade de se proporcionar um ambiente seguro e respeitoso para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.