Os efeitos nocivos da luz azul: dermatologista explica como proteger a pele dos danos causados pela exposição excessiva.

Os dispositivos eletrônicos, como os celulares, emitem uma luz azul, presente em diversas fontes de iluminação artificiais, o que levanta uma série de dúvidas sobre os seus efeitos na pele. O dermatologista australiano Michael Freeman apresenta esclarecimentos sobre o tema.

De acordo com Freeman, estudos indicam que a exposição à luz azul pode estimular a produção de melanina, o pigmento natural da pele responsável por sua coloração. Isso pode agravar a hiperpigmentação, resultando em manchas escuras na pele, especialmente em pessoas de pele mais escura. Além disso, pesquisas recentes mostram que a luz azul danifica o colágeno, acelerando o surgimento de rugas no rosto.

Um estudo de laboratório aponta que segurar um dispositivo eletrônico a apenas um centímetro de distância da pele por uma hora pode causar danos. No entanto, manter o aparelho a mais de 10 cm de distância reduz significativamente a exposição. Outro ponto relevante é a relação da luz azul com o sono, já que ela pode inibir a produção de melatonina, prejudicando a qualidade do sono e afetando a saúde da pele a longo prazo.

Para combater os efeitos negativos da luz azul, Freeman recomenda o uso do modo noturno nos dispositivos, a redução do tempo de exposição antes de dormir, manter o aparelho eletrônico longe da pele, e utilizar protetor solar com dióxido de titânio e óxidos de ferro. Seguindo essas orientações, é possível minimizar os impactos da luz azul na pele.

Portanto, é fundamental estar atento aos efeitos da exposição à luz azul nos dispositivos eletrônicos e adotar medidas preventivas para proteger a pele. A conscientização sobre o tema é essencial para garantir a saúde e a qualidade da pele a longo prazo.

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