Esta será a segunda vez que o Brasil sediará a IOAA, após a primeira edição em 2012. Paralelamente, Arthur Gomes Gurjão (CE), Filipe Ya Hu Dai Lima (PB), Larissa Midori Miamura (CE), Luca Pieroni Pimenta (SP), e Lucas Praça Oliveira (CE) representarão o país na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) em novembro, na Costa Rica. Todos os estudantes qualificados participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) em 2023.
O caminho até chegar a esse ponto não foi fácil, conforme revelou o pesquisador do Observatório Nacional, Eugênio Reis. A seleção dos estudantes para a OBA é rigorosa, com milhares de participantes sendo convidados com base em suas notas. Os selecionados passam por três provas online, aumentando gradualmente a dificuldade, até chegar a uma prova presencial com os melhores classificados.
Os selecionados são então submetidos a treinamentos intensivos, que incluem provas teóricas, manuseio de telescópios, estudos da carta celeste, e construção de foguetes de garrafa pet. A expectativa é alta para a participação brasileira, especialmente na OLAA, onde o Brasil tem um histórico de conquistas, sempre figurando no quadro de medalhas. A IOAA é considerada mais desafiadora e o Brasil busca melhorar seu desempenho, buscando alcançar medalhas de ouro nesse importante evento internacional.
Com um programa de treinamento aprimorado e uma delegação talentosa, o Brasil está preparado para brilhar nas competições de Astronomia e Astrofísica, demonstrando o potencial e o talento de jovens estudantes brasileiros no cenário internacional.