Dúvidas sobre transparência rodeiam eleição presidencial na Venezuela, com aliados de Maduro comemorando e críticos questionando resultado.

Países de todo o mundo estão expressando suas dúvidas sobre a transparência da eleição presidencial realizada no domingo na Venezuela, onde o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro como vencedor. A proclamação da vitória de Maduro foi recebida com ceticismo pela comunidade internacional, que questionou a veracidade dos resultados.

A oposição, que estava unida nas eleições, demonstrou surpresa com a vitória de Maduro por sete pontos percentuais à frente de seu concorrente, González Urrutia. Isso levantou ainda mais questões sobre a legitimidade do processo eleitoral. Apesar disso, aliados de Maduro celebraram a vitória, enquanto diferentes países se pronunciaram pedindo transparência na apuração dos votos.

Os Estados Unidos, através do chefe da diplomacia Antony Blinken, expressaram preocupação com a possibilidade de os resultados não refletirem a vontade do povo venezuelano. Da mesma forma, a Colômbia, a União Europeia, a Espanha, a Argentina, o Chile, o Peru, a Costa Rica, o Uruguai, a Guatemala e a Itália também pediram por uma apuração justa e transparente dos votos.

Por outro lado, aliados de Maduro como China, Cuba, Nicarágua, Bolívia e Honduras felicitaram o presidente reeleito, enaltecendo a vitória. No entanto, críticas à falta de transparência e dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral continuam sendo levantadas por diversos países, que pedem uma recontagem total dos votos e acesso às atas de votação.

A situação na Venezuela permanece incerta, com a comunidade internacional aguardando mais informações e transparência em relação aos resultados das eleições. A pressão está sobre as autoridades eleitorais venezuelanas para garantir que a vontade do povo seja respeitada e que o processo eleitoral seja transparente e justo.

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