Repórter Recife – PE – Brasil

Jovem de 21 anos convive com mais de 100 alergias e tem dieta limitada a 13 alimentos devido à Síndrome de Ativação de Mastócitos

Jovem americana convive com mais de 100 alergias e limita sua dieta a apenas 13 alimentos

Jenna Gestetner, uma jovem americana de 21 anos, se vê confrontada com o desafio de conviver com mais de 100 alergias alimentares, devido à sua condição rara de Síndrome de Ativação de Mastócitos (MCAS). Essa síndrome afeta os mastócitos, células essenciais para o funcionamento do sistema imunológico, o que a impede de consumir a maioria dos alimentos devido ao risco de reações alérgicas graves.

Atualmente, Jenna mantém uma dieta extremamente restrita, composta por apenas 13 tipos de alimentos. Graças a um medicamento que estabiliza seus mastócitos, ela conseguiu ampliar sua lista de alimentos permitidos, que antes se limitava a apenas 9 itens. Entre os alimentos que agora fazem parte da sua dieta estão algumas frutas, o que representa uma mudança significativa em sua vida.

Antes de receber o diagnóstico de MCAS, Jenna sofria com diversos sintomas durante crises, como dor intensa, náusea, fadiga, tontura, reações na pele e dificuldade para respirar. Após um processo de tentativa e erro, ela finalmente conseguiu identificar um cardápio que não desencadeasse essas reações alérgicas.

Apesar do alívio de poder contar com um cardápio mais diversificado, Jenna ainda enfrenta desafios emocionais devido à sua condição. Ela revela que muitas vezes se sente ansiosa e com a necessidade de comer em excesso antes de sair, devido ao medo de não encontrar alimentos seguros quando não está em casa.

Um dia típico na alimentação de Jenna consiste em tâmaras e sementes de chia no café da manhã, abobrinha grelhada no almoço, framboesas como lanche e peixe branco ou peru com feijão verde no jantar. Essa rotina, embora limitada, representa um avanço significativo em sua qualidade de vida.

Diante de tantas restrições alimentares, Jenna Gestetner é um exemplo de determinação e superação, enfrentando diariamente os desafios impostos por sua condição rara. Sua história nos lembra da importância de valorizarmos a saúde e a diversidade alimentar, além de nos ensinar a nunca desistir diante das adversidades.

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