No entanto, contrariando a declaração da oposição, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, proclamou a reeleição de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% de González Urrutia. O líder eleitoral destacou que os números refletem uma tendência “contundente e irreversível” e denunciou uma suposta “agressão contra o sistema de transmissão de dados que retardou a contagem”.
Em meio à controvérsia, González Urrutia acusou que no processo eleitoral “foram violadas todas as normas” de votação. Ele reiterou a mensagem de reconciliação e paz, afirmando que a luta da oposição continua e que não descansarão até que a vontade do povo seja respeitada.
María Corina Machado também fez um apelo aos militares, destacando que o papel da Força Armada Nacional é fazer respeitar a soberania popular. Ela enfatizou a importância de permanecer em “vigília cívica” ao redor dos centros de votação e rejeitou qualquer tentativa de manipulação da verdade.
Diante desse impasse, a comunidade internacional observa de perto a situação na Venezuela. O chefe da diplomacia dos EUA pediu uma recontagem dos votos “justa e transparente” no país sul-americano. A incerteza política dominante na Venezuela coloca em xeque a estabilidade democrática e a legitimidade das instituições eleitorais. A população aguarda, ansiosa, os desdobramentos desse cenário complexo e desafiador.