Os jornalistas beneficiados com o perdão real foram Omar Radi, Soulaimane Raissouni e Taoufik Bouachrine. Radi e Raissouni estavam detidos desde 2020, enquanto Bouachrine estava preso desde 2018. Além deles, Maâti Monjib, historiador franco-marroquino e defensor dos direitos humanos, também foi contemplado com o perdão real.
Essa decisão do rei Mohammed VI foi vista como um gesto humanitário e foi muito bem recebida pelas famílias dos jornalistas e do intelectual perdoado. Segundo Hicham Mellati, diretor dos assuntos penais e de perdões no Ministério da Justiça, o perdão real beneficou um total de 2.476 pessoas.
Os jornalistas detidos, Omar Radi, Soulaimane Raissouni e Taoufik Bouachrine, foram condenados por diferentes acusações, incluindo agressão sexual, espionagem, estupro, tráfico de seres humanos e agressões sexuais. No entanto, eles sempre negaram as acusações e afirmaram que foram detidos por suas opiniões críticas.
No caso de Maâti Monjib, ele havia sido condenado a um ano de prisão por “fraude” e “minar a segurança do Estado” em primeira instância. Além disso, estava sob investigação por “lavagem de dinheiro”. No entanto, ele negou todas as acusações.
Esses indultos marcaram um momento de alívio e celebração para os jornalistas e o intelectual marroquinos que enfrentaram anos de detenção e perseguição. Essa decisão do rei Mohammed VI também levantou debates sobre liberdade de imprensa e direitos humanos no país, destacando a importância da proteção da liberdade de expressão e do livre exercício do jornalismo.