Rei de Marrocos indulta jornalistas e intelectual em comemoração aos seus 25 anos de reinado, beneficiando 2.476 pessoas.

No dia 29 de novembro, o rei Mohammed VI de Marrocos surpreendeu a todos ao indultar três jornalistas e um intelectual que haviam sido detidos ou perseguidos no país nos últimos anos. Essa iniciativa, realizada no contexto das comemorações dos seus 25 anos de reinado, foi amplamente divulgada e gerou grande repercussão.

Os jornalistas beneficiados com o perdão real foram Omar Radi, Soulaimane Raissouni e Taoufik Bouachrine. Radi e Raissouni estavam detidos desde 2020, enquanto Bouachrine estava preso desde 2018. Além deles, Maâti Monjib, historiador franco-marroquino e defensor dos direitos humanos, também foi contemplado com o perdão real.

Essa decisão do rei Mohammed VI foi vista como um gesto humanitário e foi muito bem recebida pelas famílias dos jornalistas e do intelectual perdoado. Segundo Hicham Mellati, diretor dos assuntos penais e de perdões no Ministério da Justiça, o perdão real beneficou um total de 2.476 pessoas.

Os jornalistas detidos, Omar Radi, Soulaimane Raissouni e Taoufik Bouachrine, foram condenados por diferentes acusações, incluindo agressão sexual, espionagem, estupro, tráfico de seres humanos e agressões sexuais. No entanto, eles sempre negaram as acusações e afirmaram que foram detidos por suas opiniões críticas.

No caso de Maâti Monjib, ele havia sido condenado a um ano de prisão por “fraude” e “minar a segurança do Estado” em primeira instância. Além disso, estava sob investigação por “lavagem de dinheiro”. No entanto, ele negou todas as acusações.

Esses indultos marcaram um momento de alívio e celebração para os jornalistas e o intelectual marroquinos que enfrentaram anos de detenção e perseguição. Essa decisão do rei Mohammed VI também levantou debates sobre liberdade de imprensa e direitos humanos no país, destacando a importância da proteção da liberdade de expressão e do livre exercício do jornalismo.

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