Durante a reunião, Maduro comunicou a Amorim que seu governo irá entregar as atas eleitorais nos próximos dias, em resposta a um pedido de transparência feito pelo Brasil em relação ao processo eleitoral. O clima do encontro foi cordial, conforme relatos de fontes diplomáticas.
Durante a conversa, Maduro alertou Amorim sobre o risco de seu governo sofrer um golpe por parte da extrema direita. Enquanto isso, a oposição continua denunciando uma possível fraude nas eleições, alegando que seu candidato mais forte, Edmundo González Urrutia, foi o vencedor do pleito.
Uma das fontes confiáveis para a missão de Amorim é o Centro Carter. Há também conversas em andamento com observadores da ONU, embora haja certas dúvidas sobre suas inclinações políticas por parte da missão enviada por Lula.
Ao final do encontro, o enviado de Lula propôs uma reunião com González Urrutia, excluindo a líder opositora María Corina Machado. Amorim ressaltou a importância de ter certeza sobre as atas eleitorais antes de se posicionar sobre a eleição.
A expectativa era de um comunicado conjunto entre Brasil, Colômbia e México, mas isso ainda não se concretizou. Amorim deverá retornar ao Brasil nesta terça-feira, após uma série de diálogos e encontros importantes na Venezuela.
