Com informações georreferenciadas de 93 milhões de brasileiros assistidos por 40 programas federais, o Cadastro Único abrange diversos grupos sociais, como comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pessoas com deficiência, idosos, crianças e mulheres chefes de família. Segundo Ieda Castro, essa ferramenta fornece dados essenciais sobre as pessoas em situação de maior vulnerabilidade, permitindo uma melhor compreensão das desigualdades sociais existentes no país.
Além disso, a diretora ressaltou a importância da utilização da ciência para prevenir problemas e antecipar soluções, citando como exemplo as enchentes no Rio Grande do Sul. Ela enfatizou a necessidade de utilizar o conhecimento científico disponível para mitigar riscos sociais e reduzir as desigualdades no país.
Ieda Maria destacou áreas de atuação para os cientistas, como a integração de dados do CadÚnico com sistemas de saúde, educação e assistência social, o desenvolvimento de tecnologias de assistência para pessoas que vivem em locais remotos e o apoio ao cuidado de idosos e pessoas com necessidades especiais.
A diretora ressaltou a importância de criar uma cultura da ciência na gestão pública e capacitar as gestões municipais para promover políticas sociais mais eficientes e inclusivas. O tema de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social é um dos principais eixos de discussão na CNCTI, que acontece até quinta-feira e pode ser acompanhado pelo canal do MCTI no YouTube.
Portanto, o Cadastro Único se apresenta não apenas como uma base de dados administrativa, mas como uma ferramenta fundamental para a promoção do bem-estar social e a redução das desigualdades no Brasil. A integração da ciência e tecnologia nesse contexto se mostra essencial para o desenvolvimento de políticas mais eficazes e inclusivas.