Decisão de Maduro gera críticas de países latino-americanos: “Inédita, injustificada e típica de regimes ditatoriais”

A decisão do governo de Nicolás Maduro de exigir a saída da Venezuela de pessoal diplomático de sete países latino-americanos gerou reações diversas e contundentes. Palavras como “inédita”, “injustificada” e “típica de regimes ditatoriais” foram usadas para descrever a medida tomada pelo regime venezuelano em resposta ao pedido de revisão das eleições presidenciais realizadas no país.

Os governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai expressaram preocupação e indignação diante da decisão de Caracas de ordenar a retirada do pessoal diplomático desses países, justificando-a como uma resposta a pronunciamentos considerados interferentes. Todos esses países se juntaram ao Equador e ao Paraguai no pedido por uma revisão completa dos resultados eleitorais.

Na Argentina, a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, destacou que a medida adotada pelo governo Maduro é inédita e denunciou o assédio à embaixada argentina em Caracas. Já no Chile, o diplomata-chefe, Alberto Van Klaveren, classificou a ação como típica de regimes ditatoriais. Na Costa Rica, a medida de Maduro não teve efeito prático devido à suspensão das relações diplomáticas.

No Panamá, o presidente José Raúl Mulino colocou as relações com Caracas em espera até que haja uma revisão completa dos resultados eleitorais. O Peru ordenou a saída dos diplomatas venezuelanos do país andino, em resposta às decisões sérias e arbitrárias do governo venezuelano. O Uruguai lamentou a medida de Maduro, considerando-a injustificada e desproporcional.
Por fim, o presidente da República Dominicana, Luis Abinader, expressou profunda preocupação com o processo eleitoral na Venezuela, destacando a importância da transparência para a legitimidade das eleições.

Em meio a essa crise diplomática, os países afetados buscam dialogar e encontrar soluções para preservar a estabilidade e a segurança na região. A decisão de Maduro provocou indignação e preocupação internacional, levando a uma série de reações por parte dos governos latino-americanos envolvidos.

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