O indiciamento de Castro faz parte de uma operação anterior chamada “Operação Sétimo Mandato”, realizada pela PF em dezembro de 2023, que investigava supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo estadual. Na ocasião, o governador não foi alvo de mandados de busca e apreensão, e o governo do estado afirmou que a operação não trouxe novos elementos à investigação em andamento desde 2019.
No entanto, a assessoria de imprensa do governo do estado divulgou uma nota nesta terça-feira (30) informando que a defesa de Castro está solicitando a nulidade do relatório do inquérito que o indiciou. A nota destaca a falta de convocações do governador para prestar esclarecimentos ao longo dos anos e questiona a fundamentação da investigação, que se baseia em uma delação criminosa de um réu confesso, sob segredo de Justiça e com vazamentos contestados nos tribunais superiores.
A defesa de Castro ressalta a confiança na Justiça e expressa a certeza de que tudo será esclarecido conforme o desenrolar do processo legal. A situação envolvendo o governador do Rio de Janeiro promete desdobramentos e debates no meio jurídico e político, gerando expectativas sobre o desfecho desse caso que ainda permanece cercado de incertezas.