Ministério da Saúde orienta farmácias a realizarem testes rápidos de HIV e outras ISTs para combate eficaz às infecções

Ministério da Saúde orienta farmácias a realizarem testes rápidos de HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Em uma nova nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, farmácias de todo o país foram instruídas a oferecer esses testes rápidos, com o intuito de ampliar o acesso da população a diagnósticos rápidos e precisos.

Em maio do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou as farmácias a realizarem testes rápidos, anteriormente limitados aos diagnósticos da Covid-19 e glicemia. A medida entrou em vigor em agosto do mesmo ano. No entanto, a Anvisa ressaltou que os testes rápidos nas farmácias devem ser realizados apenas como uma triagem inicial, e não como base para decisões clínicas.

A nota técnica do Ministério da Saúde, elaborada pelo Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), destaca a importância de uma articulação entre as farmácias e a rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância epidemiológica. Isso garante que, em casos de resultados positivos, os usuários tenham encaminhamento para confirmação diagnóstica e tratamento adequado.

O diretor do Dathi, Draurio Barreira, acredita que a implementação dos testes rápidos nas farmácias é uma medida positiva para o combate às ISTs, facilitando o acesso ao diagnóstico para pessoas que não buscam os serviços de saúde tradicionais. A nota técnica do Ministério da Saúde também destaca a importância da orientação aos usuários sobre os resultados dos testes e a necessidade de acompanhamento médico em casos positivos.

Além disso, o documento orienta sobre a realização de testes em menores de 12 anos e adolescentes entre 12 e 18 anos, respeitando o discernimento e as condições psicossociais dos jovens. Por fim, a nota técnica destaca a importância de repetir o teste após exposição de risco nos últimos 30 dias, devido à chamada janela imunológica.

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