Além dos celulares, foram recolhidos 348 materiais perfurocortantes, como facas e tesouras, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores, 19 pen drives, quatro artefatos explosivos e três armas de fogo. O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, ressaltou a importância da operação como parte de um trabalho conjunto para combater a comunicação entre o crime organizado dentro e fora dos presídios.
Essa integração das polícias penais de todo o país, em conjunto com a Polícia Penal Federal, visa impactar diretamente na comunicação do crime organizado com o mercado criminoso externo, contribuindo para a redução dos índices criminais, especialmente os crimes letais intencionais que afetam a população brasileira. As revistas realizadas nas celas têm como objetivo principal retirar aparelhos celulares, essenciais para a prática de delitos e para a escalada da violência nas ruas.
O uso clandestino de dispositivos eletrônicos nos presídios é um problema nacional que gera impactos sociais, psicológicos e econômicos significativos. Para enfrentar esse desafio, a Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais, em parceria com outras forças de segurança, visando coibir as comunicações proibidas dentro do sistema prisional. A colaboração entre as instituições é vista como crucial para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e para a segurança da população brasileira.