Segundo a deputada, a ameaça foi recebida através dos e-mails institucionais de seu mandato e inclui termos racistas. Em uma parte da mensagem lida por Talíria Petrone, o autor da ameaça diz: “Talíria Petrone, sua macaca fedorenta, a milícia tem que te colocar no caixão. Se você não renunciar ao seu mandato de deputada e à sua candidatura a prefeita de Niterói e abandonar a política, eu vou te matar”. Além disso, o texto menciona o endereço do gabinete da deputada, detalhes de sua rotina e da agenda de sua pré-campanha à Prefeitura de Niterói, bem como os nomes de seus filhos.
Talíria Petrone classificou as ameaças como um ataque à democracia e destacou que a violência não pode ser tolerada, mesmo diante de divergências políticas. Ela enfatizou que não irá recuar frente à intimidação e convocou a população a apoiar candidaturas de mulheres negras, defendendo a importância da paz na política.
O PSOL também se manifestou em apoio à parlamentar nas redes sociais, lembrando que não é a primeira vez que Talíria Petrone sofre ameaças. Em 2020, a deputada chegou a denunciar as ameaças às relatoras de Direitos Humanos da ONU.
Diante do episódio, a deputada e o partido estão acionando as autoridades competentes e tomando as medidas necessárias para garantir a segurança de Talíria Petrone e sua família. A investigação continua em curso para identificar os responsáveis pela ameaça e garantir que a democracia e a integridade da deputada sejam preservadas.