Krieger, de 30 anos, havia feito um apelo público na televisão bielorrussa na semana passada, expressando a esperança de que o presidente Lukashenko o perdoasse e concedesse um indulto. A pedido do alemão, a ONG bielorrussa Viasna, especializada em monitorar repressões políticas, divulgou que Krieger havia sido condenado à morte em um julgamento secreto no dia 24 de junho por um tribunal em Minsk.
A reviravolta no caso de Krieger gerou grande repercussão internacional, com diversos veículos de imprensa destacando a decisão inesperada do presidente Lukashenko. A Alemanha, país de origem de Krieger, também se manifestou e agradeceu a atitude do líder bielorrusso, ressaltando a importância da diplomacia e do diálogo na resolução de conflitos judiciais que envolvem cidadãos estrangeiros.
O perdão concedido por Lukashenko a Krieger reforça a posição do presidente da Belarus como uma figura polêmica e imprevisível no cenário político internacional. A decisão levanta questionamentos sobre os processos judiciais no país e o respeito aos direitos humanos, além de demonstrar a capacidade do líder bielorrusso de tomar decisões que fogem do tradicional.