As estátuas, erguidas em diferentes regiões do país desde a morte de Chávez em 2013, se tornaram alvo dos manifestantes descontentes com o resultado das eleições. A repressão às manifestações deixou um saldo trágico, com dois mortos confirmados nos estados de Yaracuy e Zúlia, além de 46 detenções arbitrárias, de acordo com o Foro Penal.
As cenas de derrubada das estátuas foram registradas em diversos locais, como os estados de Falcón, Guárico, Carabobo, Aragua e Miranda. Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram manifestantes destruindo as imagens de Chávez, manifestando sua insatisfação com a situação política do país.
Em alguns casos, como na cidade de Calabozo em Guárico, manifestantes utilizaram martelos para quebrar a estátua do ex-presidente. Em outros, como em Mariara, a estátua foi puxada por cabos e arrastada pelas ruas.
A queda das estátuas provocou reações variadas entre os manifestantes, que aplaudiram e comemoraram a destruição dos símbolos do chavismo. O presidente reeleito, Nicolás Maduro, afirmou que os responsáveis por esses atos foram identificados, e prometeu punição para os envolvidos.
A cena de manifestantes arrastando a “cabeça” decapitada de uma estátua de Chávez em uma moto ilustra a intensidade do momento político vivido no país. Enquanto Maduro recebe parabéns de países aliados como Cuba e Bolívia, a população venezuelana se divide entre apoiadores e opositores do atual governo. A situação permanece tensa, com protestos e confrontos se intensificando a cada dia.