O Ministério das Relações Exteriores demonstrou grande preocupação com a escalada do conflito e fez um apelo para que todos os envolvidos exerçam a máxima contenção. O Brasil enfatizou que é essencial evitar um conflito de grandes proporções na região, que teria consequências imprevisíveis e resultaria em perdas de vidas civis inocentes. Além disso, o país condenou o ataque como um desrespeito à soberania e integridade territorial do Irã, indo contra os princípios da Carta das Nações Unidas.
O Itamaraty ressaltou que atos de violência não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. O Brasil destacou que tais ações dificultam as negociações em andamento para um cessar-fogo e a libertação de reféns, prejudicando as chances de uma solução política para o conflito em Gaza.
O governo brasileiro fez um apelo à comunidade internacional para que faça todos os esforços necessários para conter o agravamento das hostilidades. O Brasil reiterou a importância de implementar um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, conforme a Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Além disso, o Brasil também se pronunciou sobre o ataque a Beirute, criticando o ataque aéreo feito por Israel em uma área residencial, que resultou na morte do comandante militar do Hezbollah, Fu’ad Shukro. O governo brasileiro destacou a preocupação com a escalada de hostilidades entre Israel e o Hezbollah, alertando para os danos cada vez maiores às populações civis dos dois países.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também fez declarações programáticas, afirmando que Israel responderá com força a qualquer agressão ao país. Netanyahu justificou o ataque ao Hezbollah como uma retaliação a um míssil que teria causado a morte de crianças israelenses.
Diante da grave situação no Oriente Médio, o Brasil reiterou seu apelo em prol da paz e estabilidade na região, buscando evitar um conflito de grandes proporções que possa resultar em mais perdas de vidas inocentes. A comunidade internacional foi exortada a intervir e a implementar um cessar-fogo urgente na Faixa de Gaza, visando conter a escalada da violência e assegurar a busca por uma solução política para os conflitos em curso.