Os resultados do estudo indicam que adultos que vivem com seus nomes por um longo período tendem a se assemelhar mais aos estereótipos associados a esses nomes. As crianças, por outro lado, ainda não se parecem com seus nomes, mas ao longo do tempo é possível que essa semelhança se torne mais evidente.
Durante os experimentos realizados pela equipe de pesquisa, adultos e crianças foram desafiados a associar fotos de rostos a nomes corretos. Surpreendentemente, as duas faixas etárias (uma de 8 a 13 anos e outra de 18 a 30 anos) conseguiram acertar os nomes dos adultos com base apenas em sua aparência.
Os pesquisadores explicaram que a mudança na aparência, conhecida como “profecia autorrealizável”, faz parte do desenvolvimento social do ser humano e pode ter um efeito significativo na vida adulta. Outra observação interessante é que os doadores de nomes, como os pais, podem ter uma vantagem sobre os outros ao detectar sinais físicos ou comportamentais sutis nos recém-nascidos que correspondam aos estereótipos associados a determinados nomes.
As descobertas deste estudo levantam questões fascinantes sobre a influência do nome na identidade e desenvolvimento de um indivíduo. Futuras pesquisas podem ajudar a esclarecer ainda mais essa conexão entre nome e aparência facial, bem como o impacto dos estereótipos na formação da personalidade das pessoas.