O processo eleitoral na Venezuela permite que os fiscais de cada partido obtenham uma cópia da ata eleitoral de cada uma das 30 mil mesas de votação no país. Maduro solicita a realização de uma perícia para avaliar todos os documentos e verificar a veracidade das informações.
Desde a divulgação do resultado da eleição, o Conselho Nacional de Eleições (CNE) tem enfrentado pressões da oposição, organismos internacionais e chefes de Estado para disponibilizar as atas usadas para calcular o resultado. O CNE alega que um ataque hacker ao sistema de comunicação da instituição atrasou os trabalhos do órgão.
A oposição, liderada por Edmundo González e María Corina Machado, afirma que detém 73% das atas de todas as mesas eleitorais, indicando uma vitória da oposição sobre Maduro, em contraste com o anúncio oficial do CNE que indicava 51,21% dos votos para Maduro.
Os protestos contra o resultado da eleição se intensificaram, resultando em confrontos e violência. Autoridades venezuelanas afirmam que os distúrbios fazem parte de uma estratégia para um golpe de Estado, enquanto a oposição considera as manifestações como legítimas, acusando o Estado de repressão política.
Manifestações têm se espalhado pelo país contestando o resultado eleitoral, resultando em prisões, feridos e mortes. O clima de tensão política persiste no país latino-americano, com o governo e a oposição se enfrentando em um impasse.