As pacientes são residentes em áreas rurais próximas a uma plantação de bananas e não tinham histórico de deslocamento para outras regiões nos últimos 30 dias. Esses casos sugerem que as infecções foram autóctones, adquiridas na própria cidade ou em seus arredores.
A febre do Oropouche, de acordo com dados do Ministério da Saúde, é transmitida principalmente por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar um indivíduo ou animal infectado, o inseto pode manter o vírus em seu organismo por alguns dias e, ao picar uma pessoa saudável, transmiti-lo.
Os sintomas dessa doença são semelhantes aos da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e diarreia. A prevenção é essencial e envolve evitar áreas de risco, proteger-se de picadas de mosquito com roupas adequadas e uso de repelentes. Medidas como o uso de telas em portas e janelas, além da limpeza de terrenos e locais propícios à criação de mosquitos, também são importantes para evitar a propagação da doença.
Diante desses casos confirmados, é fundamental que a população esteja ciente dos sintomas e das medidas preventivas para evitar a transmissão da febre do Oropouche e garantir a saúde e bem-estar de todos.