Gershkovich, de 32 anos, foi condenado a 16 anos de prisão em julho de 2023, após um julgamento acelerado e fechado. Ele foi acusado pelas autoridades russas de recolher informações sobre uma fábrica de tanques russa em nome da CIA, sob acusações de “espionagem”. Tanto ele quanto os Estados Unidos negaram veementemente as acusações.
A troca de prisioneiros que resultou na libertação de Gershkovich envolveu um total de 26 presos de diferentes nacionalidades, incluindo dos Estados Unidos, Alemanha, Polônia, Eslovênia, Noruega, Belarus e Rússia. A Agência de Inteligência Turca (MIT) foi responsável pela operação, que aconteceu em um dos maiores casos de troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria.
Durante sua prisão, Gershkovich se manteve firme e demonstrou resiliência, segundo sua família. O jornalista, conhecido pela sua versatilidade e determinação em descrever a vida na Rússia, decidiu permanecer no país mesmo após o início do conflito na Ucrânia em 2022. Seu comprometimento em relatar os acontecimentos na Rússia foi elogiado por seus familiares, amigos e colegas jornalistas.
Originário de Nova Jersey, Gershkovich possui raízes russas e sempre demonstrou interesse em explorar e escrever sobre o país. Sua trajetória profissional inclui passagens por veículos renomados, como o The New York Times e o Moscow Times, sempre buscando abordar temas sensíveis e importantes da sociedade russa.
Sua libertação foi comemorada tanto pela imprensa quanto por seus familiares e amigos, que agora aguardam ansiosamente pelo seu retorno aos Estados Unidos para continuar sua carreira jornalística.