Uma das propostas mais relevantes do relatório é a criação de uma agência nacional dedicada ao combate ao cibercrime, além do aumento do orçamento destinado a essa área. Segundo Luana, o Brasil ainda investe significativamente menos em segurança cibernética do que Estados Unidos e Reino Unido, o que reflete na falta de resiliência do país diante desse tipo de ameaça. Outro ponto importante levantado no documento é a necessidade de uma estrutura central de cibersegurança que tenha como foco não apenas a regulamentação, mas também a educação e conscientização da população.
Além disso, o relatório aponta a importância da legislação em relação aos crimes cibernéticos, defendendo uma revisão do Código Penal para melhor tipificar esses delitos. Também é proposta a criação de uma Política Nacional de Compartilhamento de Dados de Incidentes, visando centralizar as informações para gerar estatísticas e aprimorar os mecanismos de combate a esse tipo de crime.
Em suma, o documento apresentado ao GSI representa um passo importante na busca por uma maior segurança cibernética no Brasil, enfatizando a necessidade de investimentos, educação da população e aprimoramento da legislação nessa área. São propostas que visam tornar o país mais resiliente e preparado para lidar com os desafios do mundo digital.