De acordo com a secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, irá liderar uma série de ações para reforçar a proteção das tropas americanas na região e oferecer um suporte maior à defesa de Israel. O objetivo é garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a possíveis crises na região.
O anúncio foi feito após ameaças de retaliação por parte do Irã e seus aliados regionais, após os assassinatos de um líder do Hamas em Teerã e de um comandante do Hezbollah em Beirute. Esses eventos aumentaram os receios de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
No último ataque, Israel matou Fuad Shukr, comandante do Hezbollah em Beirute, em uma suposta resposta ao lançamento de foguetes nas Colinas de Golã, deixando 12 mortos. Poucas horas depois, Ismail Haniyeh, líder do Hamas, foi assassinado na capital iraniana, em um ataque que o Irã e o Hamas atribuíram a Israel.
Fontes próximas ao Hezbollah afirmaram que representantes dos aliados do Irã se reuniram para discutir possíveis ações em conjunto contra Israel. Os planos variam entre uma resposta simultânea de todas as partes envolvidas ou uma escalada de ações de cada envolvido.
Em abril deste ano, o Irã realizou seu primeiro ataque direto a Israel, após um ataque atribuído ao país ter matado oficiais da Guarda Revolucionária iraniana em Damasco. As forças americanas também participaram da defesa de Israel durante esse ataque.
A situação no Oriente Médio está cada vez mais tensa, e a adoção de medidas de segurança pelos Estados Unidos é vista como uma forma de manter a estabilidade na região e proteger seus interesses e aliados, como Israel.
