A proposta da Articulação Nacional é mobilizar diferentes setores da sociedade para acabar com a violência contra as mulheres por meio de diversas ações, como a assinatura de manifesto, realização de eventos e palestras, divulgação de materiais gráficos e audiovisuais da campanha, que será lançada na próxima quarta-feira (7).
Durante um encontro com jornalistas mulheres, a ministra ressaltou a importância de conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência contra as mulheres e destacou a meta de diminuir os índices de feminicídio até 2026.
De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo, com uma mulher sendo vítima de feminicídio a cada seis horas. A cada seis minutos, uma mulher sofre violência sexual no país e a cada 24 horas são denunciados 75 casos de importunação sexual.
Além disso, a ministra anunciou a aproximação com lideranças evangélicas e clubes de futebol para engajá-los na luta contra o feminicídio. A ideia é envolver diferentes entidades e figuras públicas no combate à violência contra as mulheres.
No entanto, a ministra também abordou a questão do contingenciamento de verbas do Ministério das Mulheres, que sofreu um corte de R$ 179,7 milhões pelo governo federal. Cida Gonçalves defendeu a necessidade de mais recursos próprios para a realização de políticas públicas efetivas para as mulheres.
Em resumo, o governo federal está empenhado em criar uma estratégia abrangente para combater a violência contra as mulheres, envolvendo diversos setores da sociedade e buscando o apoio de entidades, empresas e lideranças para alcançar o objetivo de reduzir o feminicídio no país.