Repórter Recife – PE – Brasil

Três novos casos de Febre do Oropouche confirmados no estado de São Paulo, totalizando cinco casos na região do Vale do Ribeira

A Secretaria da Saúde de São Paulo divulgou, nesta sexta-feira (2), a confirmação de três novos casos de Febre do Oropouche no estado. Com esses novos registros, o total de casos já chega a cinco, todos localizados na região do Vale do Ribeira. Dos três novos casos, dois foram identificados em Cajati e o terceiro em Pariquera-Açu. Na quinta-feira (1), dois casos já haviam sido confirmados em Cajati, totalizando assim os cinco casos registrados.

Os pacientes de Cajati foram diagnosticados após realização de testes em três mulheres e um homem, com idades entre 36 e 54 anos. O Instituto Adolfo Lutz foi responsável pela confirmação da Febre do Oropouche por meio do exame de RT-PCR. Todos os pacientes se recuperaram da doença.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, os pacientes de Cajati residem em áreas rurais próximas a plantações de bananas e não apresentaram histórico de viagens para outras cidades nos últimos 30 dias. Isso indica que os casos são autóctones, ou seja, foram adquiridos na própria cidade ou região.

A Febre do Oropouche é transmitida, principalmente, pelo mosquito maruim ou mosquito-pólvora, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Após picar um animal ou pessoa infectada, o inseto pode transmitir o vírus ao picar uma pessoa saudável. Esta doença, registrada pela primeira vez no Brasil em 1960, tem maior incidência nos estados da região Amazônica, onde o ciclo silvestre envolve animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores como hospedeiros do vírus.

Os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dores musculares, náusea e diarreia, além de tonturas, dores nos olhos e calafrios. Ainda não há vacina para a doença, sendo a prevenção feita principalmente através do uso de repelentes. O tratamento recomendado envolve repouso e hidratação.

Com o aumento dos casos no estado de São Paulo, medidas de vigilância e prevenção devem ser intensificadas para evitar a propagação da Febre do Oropouche e garantir o controle da doença na região do Vale do Ribeira.

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