Repórter Recife – PE – Brasil

Violenta repressão ameaça manifestantes em Caracas, líder comunitária teme por vidas nas ruas em protesto contra reeleição de Maduro.

No coração de uma das maiores favelas da Venezuela, Petare, a líder comunitária Katiusca Camargo expressa seu temor diante da violenta repressão que a população poderá enfrentar. Com a convocação de uma manifestação nacional pela oposição em repúdio à reeleição fraudulenta do presidente Nicolás Maduro, a tensão nas ruas de Caracas é palpável.

Desde o início dos protestos na segunda-feira após a vitória do presidente, doze pessoas já perderam a vida, incluindo tanto civis quanto militares. Dentre os manifestantes, muitos são moradores de Petare, uma favela caracterizada por suas casas precárias e vielas intricadas que se elevam nas montanhas que cercam a cidade.

Katiusca Camargo, adepta da resistência e opositora declarada do governo de Maduro, revela em suas palavras a preocupação com a repressão iminente que a população poderá enfrentar. Ela denuncia a presença dos “colectivos”, grupos armados pró-governo responsáveis por disseminar o terror nas ruas.

Os moradores de Petare relatam as incursões noturnas dos coletivos, que amedrontam a população e perpetuam um clima de terror psicológico. Uma atmosfera de medo se espalha pelo bairro, fazendo com que muitos se sintam intimidados e inseguros para protestar nas ruas.

A violência e a repressão política na Venezuela trazem à tona histórias de sofrimento e resistência. Fotógrafos, comerciantes e moradores compartilham relatos de um passado marcado por violência e ameaças, que ainda ressoam no presente.

Enquanto a noite cai sobre Petare, a população se une em oração, clamando por proteção e justiça. Em meio ao medo, surge a força para resistir e lutar por um futuro melhor. Com a esperança de mudança, os venezuelanos enfrentam desafios e incertezas, mas mantêm a chama da esperança acesa em seus corações.

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