Repórter Recife – PE – Brasil

Ministério da Saúde confirma primeiro caso de óbito fetal por transmissão vertical do vírus Oropouche em Pernambuco, causando preocupação nacional.

O Ministério da Saúde confirmou, nesta semana, o primeiro caso de óbito fetal em Pernambuco causado pela transmissão vertical do vírus Oropouche. A notícia chocou a população e levantou preocupações sobre a propagação do vírus, que até então não era tão conhecido.

A vítima, uma gestante de 28 anos na 30ª semana de gestação, teve a confirmação do caso após uma intensa investigação que excluiu outras hipóteses diagnósticas. Os resultados positivos nos exames RT-PCR e imuno-histoquímico foram determinantes para a confirmação da infecção pelo vírus.

Diante desse cenário preocupante, o Ministério da Saúde anunciou que enviará uma nota técnica aos Estados e municípios, com orientações detalhadas sobre vigilância, assistência em saúde e medidas de proteção individual para gestantes e recém-nascidos. Além disso, o documento trará condutas recomendadas para casos suspeitos de infecção por Oropouche.

O aumento na detecção de casos de Oropouche em 2024 está relacionado à nova estratégia do Ministério da Saúde, que distribuiu testes diagnósticos para todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) do país. Antes, esses testes eram realizados apenas em estados da região Amazônica, limitando a detecção do vírus.

Atualmente, o Ministério da Saúde monitora em tempo real os casos de Oropouche por meio da Sala Nacional de Arboviroses e está acompanhando de perto outros oito casos de transmissão vertical em investigação no Brasil. Esses casos levantaram a preocupação sobre uma possível relação direta entre o vírus e malformações congênitas, como microcefalia.

Em breve, será publicado o Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, que incluirá a ameaça do vírus Oropouche. O objetivo é reforçar as ações de controle e prevenção da doença em todo o país.

Para mais informações sobre o assunto, a população pode entrar em contato pelo WhatsApp (81) 99810-3016 ou pelo e-mail: jornalismo@pernambuconoticias.com.br. A situação é grave e requer atenção e cuidado por parte de todos.

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