Apesar da derrota, Jucielen Romeu afirmou que deu o seu melhor e que está satisfeita com seu desempenho, destacando que não sairá da competição com arrependimentos. Ela expressou seu orgulho por ter dado tudo de si e afirmou que seguirá trabalhando para tentar conquistar a tão sonhada medalha olímpica no futuro.
Na semifinal, a turca Esra Kahraman enfrentará Lin Yu-ting, de Taiwan, em uma disputa que gerou controvérsias devido a um teste de gênero realizado pela Associação Internacional de Boxe (IBA). No entanto, o Comitê Olímpico Internacional aprovou a participação das atletas envolvidas na competição de boxe.
A expectativa em relação à participação do boxe brasileiro em Paris era alta, com dez boxeadores classificados entre as 13 categorias olímpicas, após as três medalhas conquistadas na edição de Tóquio em 2021. No entanto, a projeção de duas medalhas feita pelo técnico-chefe da delegação não se concretizou, com o Brasil conquistando apenas um bronze com Beatriz Ferreira.
Os demais atletas brasileiros não conseguiram avançar nas competições, com eliminações desde a luta de estreia até as quartas de final. O desempenho do boxe brasileiro em Paris foi considerado aquém do esperado, levantando questionamentos sobre a performance da equipe e a permanência do chefe da delegação para o próximo ciclo olímpico até os Jogos de Los Angeles.
Em meio a altos e baixos, o boxe brasileiro terá agora que analisar e reavaliar sua estratégia e preparação para as próximas competições internacionais, visando alcançar melhores resultados e redefinir seu posicionamento no cenário esportivo mundial.