A expressão “persona non grata” vem do latim e significa ser indesejável em determinado território. Nesse contexto diplomático, a medida é uma prerrogativa dos países para rejeitar a presença de chefes de Estado ou representantes oficiais estrangeiros, retirando-lhes o status diplomático e os privilégios associados a essa condição.
A alegação dos deputados é de que a reeleição de Maduro na Venezuela foi fraudulenta, desafiando a lógica e a estatística. Eles afirmam que os resultados das eleições foram manipulados e que o Brasil deve se posicionar em defesa dos direitos democráticos e fundamentais.
A não reconhecimento da eleição de Maduro não é um caso isolado. Diversos países, juntamente com observadores internacionais, denunciaram a manipulação e a falta de transparência no processo eleitoral venezuelano. No entanto, o governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, aguardando as atas que comprovem a legitimidade do resultado.
Enquanto isso, a Venezuela enfrenta uma crescente tensão interna, com protestos reprimidos pelas forças de segurança e um número crescente de detenções e mortes. A situação é grave e tem levado países e organizações internacionais a se manifestarem contra a gestão autoritária de Maduro.
O status de “persona non grata” não é algo novo nas relações internacionais. Vários países já adotaram essa medida em relação a representantes de Maduro, causando uma rejeição simbólica às suas ações e declarações. Na atual crise política e humanitária na Venezuela, o Brasil se une a outras nações para pressionar por mudanças e pelo respeito aos princípios democráticos.