Em seu discurso, Marçal também atacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, declarando-se oposição ao governo, mas lançando o slogan “Faz o M” em uma tentativa de criar uma mobilização semelhante à petista. O candidato afirmou que torce para o sucesso do governo, mas deixou claro que pretende disputar de forma acirrada.
O ex-coach poupou críticas a Jair Bolsonaro e mirou sua estratégia de campanha para atrair votos bolsonaristas insatisfeitos com o apoio do ex-presidente a Ricardo Nunes. Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, reforçou a ideologia “direita conservadora” do partido, popularizada por Bolsonaro, e ressaltou a postura antissistema da legenda.
Marçal apresentou propostas ambiciosas, como plantar três milhões de árvores em quatro anos, conceder incentivos fiscais para descentralizar a atividade empresarial na cidade e utilizar câmeras em caminhões de lixo para mapear problemas urbanos. Além disso, prometeu erguer o maior prédio do mundo em São Paulo, desafiando as normas do Plano Diretor da cidade.
Em uma jogada política, escolheu uma policial, Antônia de Jesus, como sua vice na chapa. A vice destacou sua entrada na política como forma de romper com promessas vazias feitas a mulheres, negros e pobres. Marçal justificou a escolha de Antônia como vice por considerar as mulheres mais inteligentes e sensíveis.
Apesar da falta de apoio de outras legendas e dos desafios internos enfrentados pelo PRTB, Marçal segue confiante em sua candidatura e na possibilidade de conquistar os votos bolsonaristas na cidade de São Paulo. Com estratégias de campanha bem definidas, propostas ousadas e uma postura antissistema, o influenciador promete uma disputa acirrada nas eleições municipais.