Papa Francisco incentiva jovens padres a lerem grandes tragédias para se conectarem com a humanidade, revela carta do Vaticano.

O Papa Francisco, em uma carta publicada pelo Vaticano neste domingo, encorajou os jovens padres a ler e revelou seu gosto pelas grandes tragédias. Em um extenso texto, repleto de referências a escritores consagrados como C.S. Lewis, Marcel Proust, T. S. Eliot e Jorge Luis Borges, o Papa destacou a importância da leitura de romances e poemas para o amadurecimento pessoal, não apenas para aqueles que estão ingressando no sacerdócio, mas para todos os cristãos em geral.

Para o Papa Francisco, ler é essencial para abrir novos espaços de internalização e afastar ideias obsessivas. Ele ressaltou que um bom livro pode ser um oásis que nos afasta de atividades prejudiciais. O pontífice também lamentou que a literatura não seja considerada essencial na formação dos sacerdotes, relembrando épocas em que enfrentou resistência de alunos ao ensinar literatura em uma escola jesuíta.

O Papa afirmou que a leitura de obras difíceis ou enfadonhas tem valor, e encorajou as pessoas a abordarem a leitura com uma mente aberta e prontas para serem surpreendidas. Ele revelou seu amor por artistas trágicos, enfatizando que as tragédias podem nos fazer refletir sobre nossos próprios dramas e vazios.

Por fim, Papa Francisco destacou a importância de ver a vida através dos olhos dos escritores, o que pode levar a uma maior perspectiva e humanidade. Ele enfatizou a empatia gerada pela leitura, levando-nos a nos conectar com as histórias e personagens como se fossem nossas próprias experiências.

Com base nas palavras do Papa Francisco, fica evidente a relevância da leitura na formação pessoal e espiritual, como uma ferramenta fundamental para o crescimento, a reflexão e o aumento da empatia e compreensão do mundo. Suas palavras incentivam os jovens padres e todos os cristãos a explorarem o poder transformador da literatura em suas vidas.

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