As manifestações contra a reeleição controversa do presidente Nicolás Maduro resultaram em pelo menos 11 mortes de civis, de acordo com organizações de direitos humanos, além de dois militares. A oposição denuncia a reeleição de Maduro como uma fraude, afirmando que González obteve 67% dos votos, em comparação com os 52% atribuídos a Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
González Urrutia e Machado, que enfrentaram obstáculos políticos e inabilitações, ressaltaram o compromisso do novo governo com a democracia e a garantia de não impunidade para aqueles que agirem de acordo com a Constituição. No entanto, Maduro, que recebeu declarações de lealdade do alto comando militar, acusa a oposição de tentar promover um golpe de Estado.
A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina, se recusou a reconhecer a reeleição de Maduro e exige a divulgação das atas de votação. Enquanto o CNE alega ter sido alvo de um ataque hacker em seu sistema e ainda não publicou os resultados detalhados, a incerteza política e social na Venezuela persiste.
A polarização política no país sul-americano atingiu níveis alarmantes, com os militares sendo colocados no centro da crise e sendo pressionados pela oposição e pelo governo. O futuro da Venezuela permanece incerto, com desafios políticos, econômicos e sociais cada vez mais urgentes e complexos. A situação exige prudência e diálogo para evitar mais derramamento de sangue e garantir a paz e a estabilidade da nação.