Ministra Margareth Menezes defende políticas públicas para impulsionar economia criativa no Brasil em entrevista à TV Brasil.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, fez um pronunciamento importante nesta terça-feira (6) sobre a necessidade de políticas públicas para impulsionar a economia criativa no Brasil. Durante sua participação no Programa Sem Censura, da TV Brasil, a ministra destacou a importância de implementar medidas que estimulem o desenvolvimento das indústrias culturais e que sirvam de exemplo para o país.

Menezes ressaltou a relevância de ativar a economia criativa, pois acredita que é fundamental proporcionar ferramentas e infraestrutura para qualificar a produção cultural no Brasil. Além disso, ela enfatizou a importância de conscientizar a população sobre a necessidade de consumir a cultura nacional, que é reconhecida internacionalmente. A ministra citou o sucesso de conteúdos brasileiros em plataformas de streaming, que alcançaram fama global.

A participação da ministra no Programa Sem Censura coincidiu com a realização da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Cultura do G20 no Rio de Janeiro. Durante o evento, que faz parte da agenda da presidência brasileira do G20, Margareth Menezes destacou a importância do diálogo entre gestores governamentais e a sociedade civil sobre políticas para a economia criativa. O Seminário Internacional contará com a presença de ex-ministros da Cultura, como Gilberto Gil e Ana de Hollanda.

A ministra também ressaltou a relevância da economia criativa para o país, destacando que as indústrias culturais contribuem com 3,11% do PIB nacional. Além disso, Menezes mencionou a Lei Rouanet como forma de captação de recursos para a cultura, destacando a importância do setor no cenário econômico do país.

Em relação ao G20, Margareth Menezes salientou que o Brasil tem o desafio de promover debates sobre questões relacionadas às prioridades da presidência, como o combate à desigualdade e à fome, o desenvolvimento sustentável e a reforma da governança global. A ministra enfatizou a importância da cultura no desenvolvimento sustentável e na promoção de um mundo mais justo e inclusivo, respeitando a diversidade cultural e o patrimônio dos países.

Com isso, a ministra da Cultura demostrou sua preocupação e compromisso com a valorização e o fortalecimento da cultura brasileira, enfatizando a importância da economia criativa e o papel da cultura nas políticas públicas do país.

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