Rosana Martinelli ressaltou a importância de unir esforços para implementar ações concretas e garantir o cumprimento da legislação existente, como a Lei Maria da Penha. Ela também clamou pelo fortalecimento das redes de proteção e por campanhas de conscientização sobre respeito e igualdade de gênero, enfatizando a relevância da educação na formação de crianças que respeitem as mulheres desde cedo.
A senadora alertou para a urgência em prevenir casos de violência contra as mulheres, identificar sinais e oferecer suporte antes que a situação se torne fatal. Ela citou dados alarmantes de feminicídio no Brasil, apontando que mais de 1,3 mil mulheres foram vítimas em 2022, o que representa aproximadamente quatro mortes por dia.
Rosana Martinelli elogiou as iniciativas adotadas em Mato Grosso, como o “botão do pânico”, uma medida de segurança que tem apresentado resultados satisfatórios. Ela incentivou outros estados a seguirem o exemplo e a adotarem medidas efetivas para combater a violência de gênero.
O discurso da senadora foi seguido por apartes de diversos senadores, incluindo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, que ressaltou a responsabilidade do Senado em combater a violência contra as mulheres e a necessidade de buscar soluções eficazes para reduzir os índices de violência.
O triste episódio que vitimou Raquel Cattani em Mato Grosso desperta a consciência de todos para a importância de se lutar por um Brasil mais seguro e justo para todas as mulheres. A violência de gênero é uma realidade que clama por ações imediatas e eficazes por parte das autoridades e da sociedade como um todo.