Historicamente, a hipergamia feminina sempre foi associada à busca de parceiros que pudessem oferecer melhores recursos e proteção. No entanto, com a evolução das relações familiares e a entrada das mulheres no mercado de trabalho, essa procura por um parceiro ideal mudou de foco.
O termo “hipergamia” tem suas raízes no prefixo “hiper”, que denota superioridade, e “gamia”, que remete ao casamento ou união. Apesar de muitos associarem a hipergamia a um relacionamento puramente por interesse financeiro, especialistas apontam que essa visão está ultrapassada.
Atualmente, a hipergamia moderna vai além da busca por benefícios financeiros. Emma Hathorn, especialista em relacionamentos do site Seeking, destaca que a hipergamia contemporânea se baseia no crescimento e benefícios mútuos nas relações. Ou seja, os parceiros buscam por atributos econômicos, sociais, níveis de educação ou até melhores relações de poder, visando uma troca equilibrada.
O aumento da popularidade da hipergamia reflete uma mudança de mentalidade na sociedade. Pesquisas mostram que muitos americanos têm uma visão positiva desse tipo de relação, e o conceito também ganha espaço em países como a China, impulsionado pelo alto custo de vida e desequilíbrio nos papéis de gênero.
Em resumo, a hipergamia contemporânea envolve a procura por parceiros que possam oferecer benefícios mútuos, indo além do aspecto financeiro. Essa prática, que está se tornando cada vez mais comum nas relações atuais, demonstra uma mudança nas perspectivas e prioridades nas relações amorosas.