Os principais suspeitos do crime são Leandro Branco de Macedo e Tatiane de Oliveira, que foram indiciados pelo crime de homicídio doloso, caracterizado pela intenção de matar. Imagens dos acusados foram divulgadas pela polícia, que pede a colaboração da população para localizá-los através do Disque-Denúncia.
Segundo informações da Polícia Civil, João Miguel deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Rendeiras, em Caruaru, sendo levado por Leandro Branco de Macedo. Inicialmente, o suspeito alegou que as lesões na cabeça do menino teriam sido causadas por uma queda, mas a equipe médica logo identificou múltiplas lesões no corpo da criança.
As investigações apontam que as agressões ao menino eram constantes, com relatos de violência durante o processo de alimentação e higiene. O delegado Bruno Machado destacou que o homem que socorreu a criança não cooperou com as autoridades, deixando o local e se mantendo em fuga desde então.
Além disso, Leandro Branco de Macedo possui um histórico de agressões e responde a processos pela Lei Maria da Penha, incluindo ameaças de morte à mãe da criança. Esses detalhes, somados às evidências apuradas pela polícia, tornam o caso ainda mais grave e chocante.
Com os mandados de prisão em aberto e as autoridades em busca dos suspeitos, a comunidade aguarda por justiça e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelo terrível crime cometido contra o pequeno João Miguel.
