Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamar Maduro como vencedor com 52% dos votos, houve alegações de fraude por parte do candidato da oposição, Edmundo Gonzalez. Gonzalez, que concorreu em nome da líder Maria Corina Machado, denunciou irregularidades e afirmou possuir provas de que ele foi o verdadeiro vencedor das eleições de 28 de julho. Países como os Estados Unidos e a Argentina reconheceram Gonzalez como o vencedor, enquanto a União Europeia se absteve de reconhecer Maduro como o presidente eleito.
Vale ressaltar que a relação entre Turquia e Venezuela se estende para além da questão política. Em junho deste ano, Maduro assinou um acordo com a Turquia para explorar ouro em uma área de assentamentos dominada pela mineração ilegal. O presidente venezuelano celebrou a parceria como uma “aliança ganha-ganha” que teve início na era de seu antecessor, Hugo Chávez.
Erdogan, por sua vez, manifestou seu apoio a Maduro desde a sua reeleição para um segundo mandato, em 2018, apesar das contestações da oposição e de diversos países, liderados pelos Estados Unidos. O presidente turco viajou à Venezuela para expressar seu suporte a Maduro, demonstrando a solidariedade entre os dois líderes.
Dessa forma, a relação entre a Turquia e a Venezuela continua a gerar interesse e especulações, especialmente no contexto das eleições venezuelanas e das controvérsias que as cercam. O posicionamento de Erdogan em relação a Maduro expõe as nuances das relações diplomáticas entre os dois países, bem como os interesses econômicos e geopolíticos que permeiam essa parceria.