Em meio a uma multidão de apoiadores na cidade de Eau Claire, Harris acusou Trump de ameaçar a democracia e de sugerir medidas autoritárias. Segundo a democrata, Trump afirmou que seria um ditador desde o primeiro dia de um eventual segundo mandato, chegando ao extremo de dizer que aboliria a Constituição.
A estratégia de Kamala Harris e seu companheiro de chapa, Tim Walz, é conquistar o apoio de eleitores indecisos, independentes e republicanos insatisfeitos com a atual administração. Eles estão percorrendo estados cruciais, como Wisconsin e Michigan, em busca de uma coalizão forte o suficiente para derrotar Trump nas eleições.
Após passarem por Wisconsin, Harris e Walz têm uma agenda que inclui um evento com membros do sindicato automobilístico United Auto Workers em Detroit, Michigan. Com as pesquisas favoráveis, a candidata democrata pretende aproveitar o impulso adquirido após substituir Joe Biden como a principal candidata democrata.
A oposição republicana criticou a escolha de Walz, acusando-o de ser um idealista de extrema esquerda. No entanto, as críticas têm se mostrado ineficazes diante do avanço gradual de Harris nas pesquisas de opinião.
Mesmo diante dos ataques pessoais de Trump, Harris mantém uma vantagem nas pesquisas, com uma margem de 51-48% de preferência sobre o atual presidente. Com apenas três meses restantes para convencer os eleitores indecisos, a dupla democrata segue firme em sua campanha pelos principais estados considerados cruciais para a vitória nas eleições presidenciais de novembro.