As investigações indicam que o homicídio ocorreu em 30 de março, quando o menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Rendeiras. Leandro, companheiro da mãe de João Miguel, afirmou que as lesões na cabeça do garoto teriam sido causadas por uma queda de uma mureta. No entanto, a equipe hospitalar percebeu diversas lesões no corpo da criança e acionou a polícia.
As agressões ao menino eram constantes, de acordo com o delegado Bruno Machado, responsável pelo caso. Em entrevista à TV Asa Branca, ele revelou que João Miguel era frequentemente agredido durante a alimentação e o banho. O delegado também destacou que Leandro Branco de Macedo já respondia a dois processos pela Lei Maria da Penha, por agressões anteriores.
O crime chocou a população e as autoridades policiais pedem colaboração da comunidade para localizar os suspeitos. Imagens de Leandro e Tatiane foram divulgadas, e o Disque-Denúncia está disponível para fornecer informações sobre o paradeiro do casal. Os mandados de prisão contra eles estão em aberto, e a Polícia Civil aguarda autorização judicial para ampliar a divulgação das imagens dos indiciados.
A cidade de Caruaru está consternada com a brutalidade do crime cometido contra o pequeno João Miguel. As investigações continuam em busca de justiça para a criança e punição para os responsáveis pela sua morte. A comoção e a revolta tomaram conta da comunidade, que clama por justiça e segurança para as crianças indefesas.
