O Dr. Joseph Rogers, que atua como CEO do Texas Heart Institute, destacou a importância do BiVACOR como uma ponte para pacientes que aguardam um transplante de coração. Esse coração artificial funciona eletricamente, com um rotor interno giratório que bombeia sangue para os pulmões e para o corpo, proporcionando um fluxo sanguíneo normal, conforme explicado por Rogers.
Uma das características mais impressionantes do BiVACOR é sua capacidade de se autorregular de acordo com o nível de atividade do paciente, seja em repouso ou durante exercícios. O primeiro paciente implantado com o dispositivo, um homem de 58 anos, foi retirado do ventilador em apenas três dias e, no mesmo dia, já estava interagindo com a equipe médica. Poucos dias depois, o paciente conseguiu até mesmo caminhar com o novo implante.
Estima-se que quase 100.000 pacientes nos Estados Unidos poderiam se beneficiar do BiVACOR. No entanto, o Dr. Rogers ressaltou que o dispositivo encontra-se em fase de testes, com mais quatro pacientes programados para participar do estudo. O médico expressou confiança na durabilidade do dispositivo, apesar de reconhecer a necessidade contínua de aprendizado sobre ele.
Essa inovação na área da saúde representa um avanço significativo no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca terminal, abrindo caminhos para possíveis avanços e melhorias futuras no campo dos corações artificiais. A comunidade médica está otimista com os resultados observados até o momento e aguarda com expectativa os desdobramentos futuros deste promissor dispositivo.
