Durante um encontro com comunas e movimentos sociais em Caracas, Maduro declarou que a rede social violou as normas próprias do Twitter, atualmente denominado X, e que incitou o ódio, fascismo, guerra civil, morte e confronto entre os venezuelanos, indo contra as leis do país. O presidente enfatizou a importância de respeitar a lei venezuelana e afirmou que a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) propôs a suspensão da plataforma, concedendo um prazo de 10 dias para que apresente as informações solicitadas pelas autoridades.
Além disso, Maduro acusou Elon Musk, o dono da plataforma X, de estar por trás de um suposto ataque cibernético ao sistema eleitoral venezuelano e de impulsionar conteúdos que incitam a insurreição contra as instituições do país. Musk ainda não se pronunciou sobre a decisão do governo venezuelano, mas tem demonstrado apoio à oposição do país.
O presidente também iniciou uma campanha contra o aplicativo de mensagens Whatsapp, alegando que deletou o programa de seu celular e recomendou que outros sigam o mesmo exemplo, devido às ameaças recebidas por lideranças chavistas e membros das forças de segurança através da plataforma.
Com as eleições presidenciais de 28 de julho gerando polêmicas e denúncias de fraude, a Venezuela enfrenta uma nova crise política. O Poder Eleitoral do país anunciou a vitória de Maduro, mas não apresentou dados detalhados, o que gerou questionamentos. Atos violentos e pacíficos ocorreram em diversas regiões do país após as eleições, resultando em mortes, feridos e prisões. Investigação na Suprema Corte foi aberta para apurar o processo eleitoral, com os dados ainda não divulgados publicamente. Brasil, México e Colômbia solicitaram os dados eleitorais completos da Venezuela.