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Rússia envia mais tropas e armas para conter incursão ucraniana em reviravolta inesperada na guerra

Nesta sexta-feira (9), a Rússia tomou medidas enérgicas ao enviar mais tropas e armas para conter a incursão ucraniana que teve início há quatro dias na região de Kursk. Essa reviravolta inesperada na guerra, que vinha sendo travada há dois anos e meio quase que exclusivamente em território ucraniano, trouxe mortes e destruição para a região.

Os confrontos no leste da Ucrânia persistem como o epicentro do conflito, com um bombardeio russo resultando na morte de pelo menos 14 pessoas em um supermercado. Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo informou que suas tropas estão “repelindo a tentativa de incursão”, e reforçou a região fronteiriça de Kursk com mais armas e efetivos.

Entre o armamento enviado pela Rússia estão “lançadores múltiplos de foguetes BM-21 Grad, peças de artilharia rebocadas, tanques, e veículos Ural e Kamaz”. Esse reforço se fez necessário após as tropas de Kiev avançarem e alcançarem a cidade de Sudzha, localizada a cerca de dez quilômetros da fronteira.

O Exército russo estima que cerca de 1.000 soldados e mais de duas dezenas de blindados e tanques ucranianos estejam envolvidos na incursão. E esta tem sido considerada o ataque mais significativo contra a Rússia desde o início da invasão à Ucrânia.

Enquanto a Ucrânia não assumiu oficialmente a autoria da incursão, o presidente Volodimir Zelensky ressaltou que a Rússia está sentindo os efeitos da guerra que ela mesma trouxe para o país. O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou o ataque como uma “provocação em grande escala” e prometeu esmagar a incursão.

Além disso, o Exército ucraniano reivindicou um bombardeio contra uma base aérea militar russa na região de Lipetsk, atingindo depósitos com bombas aéreas guiadas usadas nos ataques contra a Ucrânia. O cenário de tensão continua se intensificando, refletindo um momento crucial na geopolítica entre essas duas nações.

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