O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, declarou em um breve pronunciamento para os jornalistas presentes que “ainda não há previsão de término dos trabalhos”. A prioridade está sendo dada à qualidade das informações obtidas, em detrimento da rapidez. A análise das caixas-pretas, contendo os gravadores de vozes e dados técnicos cruciais para a investigação, já está sendo realizada por técnicos em Brasília.
Brigadeiro Moreno explicou que as equipes estão inicialmente focadas na degravação dos registros de voz, seguidos pelos dados técnicos. A recuperação dessas informações é fundamental para entender as circunstâncias do acidente e prevenir ocorrências semelhantes no futuro. Até o momento, 31 das 62 vítimas fatais foram localizadas, em um trabalho desafiador de busca em uma pequena área residencial.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, destacou a complexidade das buscas, que estão sendo dificultadas pela presença de drones não autorizados na região do acidente. A Polícia Federal em São Paulo, representada pelo superintendente Rodrigo Luis Sanfurgo, enfatizou a dedicada atuação das equipes e a impossibilidade de determinar um prazo para a conclusão dos trabalhos.
Enquanto as investigações seguem em andamento, os esforços se concentram em identificar todas as vítimas e preservar as evidências para uma minuciosa investigação sobre as causas do acidente aéreo. O trabalho das equipes envolvidas reflete o profissionalismo e comprometimento em lidar com uma tragédia de tamanha magnitude. A comunidade aguarda por respostas que possam trazer conforto e justiça às famílias enlutadas.