De acordo com o brigadeiro Moreno, os gravadores de voz e de dados das caixas pretas do avião foram analisados e as informações correspondentes aos momentos que antecederam o acidente foram obtidas com sucesso. Este é apenas o primeiro passo da perícia, uma vez que os trabalhos de análise e extração de dados continuarão nos laboratórios de voos do Cenipa, em Brasília.
Além disso, o órgão confirmou que não houve qualquer comunicação da aeronave indicando alguma emergência durante o plano de voo. A colaboração de membros do escritório francês Bea, responsável por investigar acidentes aéreos, foi mencionada como parte do processo de investigação do acidente.
A próxima etapa da investigação envolve a retirada dos dois motores da aeronave, que serão levados para uma análise mais detalhada. Representantes da fabricante da aeronave, ATR, serão parte desse processo em Vinhedo, onde o acidente ocorreu. Vale ressaltar que este é o acidente aéreo com o maior número de vítimas em solo brasileiro desde 2007.
Por fim, é importante destacar que a agência francesa Bea também investigou o desastre da AirFrance, ocorrido em 2009, e que resultou na morte de diversas pessoas em um voo entre o Rio de Janeiro e Paris. Essa experiência internacional pode contribuir significativamente para esclarecer os detalhes do acidente em Vinhedo. A comunidade aguarda ansiosamente por mais informações sobre as causas dessa tragédia e as medidas que serão tomadas para evitar novos acidentes no futuro.