Até o momento, apenas dois corpos foram identificados, e ainda não há previsão de liberação para as famílias realizarem os funerais. As equipes de resgate encerraram seus trabalhos no local do acidente no último sábado, com todos os corpos sendo retirados até às 22h45. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ficará responsável pela investigação e análise das circunstâncias que levaram à queda da aeronave.
As caixas-pretas do avião, que registram as informações da cabine e os dados de voo, já estão sendo periciadas pela Força Aérea Brasileira (FAB). O destino final do voo seria o Aeroporto Internacional de Guarulhos, mas a tragédia se abateu sobre Vinhedo, interior de São Paulo.
Para auxiliar na identificação das vítimas, a Polícia Científica do Paraná montou um posto de coleta de dados e amostras de DNA em Cascavel. O protocolo DVI, de Identificação de Vítimas de Desastres, está sendo seguido para agilizar o reconhecimento dos corpos no IML de São Paulo. Além disso, profissionais do IML estão dedicados exclusivamente ao trabalho de identificação das vítimas, com cerca de 40 especialistas envolvidos nessa tarefa.
As famílias das vítimas estão sendo assistidas pelo governo paulista e pela Voepass, com acomodações em um hotel próximo ao IML e apoio psicológico. Para aqueles que não desejam se deslocar até São Paulo, há a opção de atendimento nos núcleos de IML locais. A prefeitura de Cascavel anunciou um funeral coletivo para os passageiros naturais da cidade, demonstrando solidariedade em meio à tragédia.
O próximo boletim oficial sobre o acidente será divulgado ainda neste domingo às 17h, mantendo a população informada sobre as investigações em andamento e os procedimentos de identificação das vítimas. A comoção e a solidariedade em relação às famílias enlutadas marcam esse triste episódio que abalou o país.