Em um instante, a alegria do professor Edilson foi substituída pelo adeus à carreira de árbitro de judô, as batidas emocionantes do DJ Mauro cederam lugar ao silêncio de suas pick-ups, e os planos de viagem de Hiales e Daniela aos Estados Unidos foram bruscamente suspensos. Cada uma das 62 vítimas do voo 2238 da Voepass tinha uma história, um projeto, um caminho a percorrer.
Médicos que se dirigiam a um congresso de oncologia, empresários que retornavam de um evento de construção civil, professores universitários, funcionários públicos, influenciadores digitais, todos foram arrancados de suas rotinas e dos braços de seus entes queridos de forma trágica e precoce. Despedidas que nunca puderam ser feitas, abraços que nunca foram dados, sonhos que ficaram pelo caminho.
A comoção se instalou não apenas nas redes sociais, mas na cidade de Cascavel, que viu suas figuras mais carismáticas e ativas serem subitamente tiradas de seu convívio. A influência positiva de cada um desses indivíduos, seja na área profissional ou pessoal, ecoa ainda mais alto diante de sua ausência repentina e trágica. O luto se instala, a dor se faz presente, e o vazio deixado por cada pessoa é imensurável.
O Dia dos Pais que se aproxima será marcado por homenagens póstumas e pela ausência de entes queridos que não mais poderão ser abraçados. As vítimas deste acidente aéreo não serão lembradas apenas como nomes em uma lista, mas como seres humanos que deixaram um legado de amor, dedicação e paixão em suas respectivas áreas de atuação. A vida continua, mas, para muitos, ela nunca mais será a mesma.