O governador da região adjacente de Belgorod também deu ordens de desocupação de um distrito próximo à fronteira, descrevendo a situação como “alarmante”. Os ucranianos avançaram rapidamente na cidade de Sudzha além da fronteira, com um forte controle sobre a importante estação de trânsito de gás natural na região, causando preocupação para as autoridades locais.
A incursão militar ucraniana na região de Kursk surpreendeu as forças russas e desafiou os esforços do presidente Vladimir Putin para manter uma aparência de estabilidade no país. Esta é a primeira vez que o exército ucraniano lidera uma ofensiva em território russo, o que tem impactado significativamente a situação na região.
Os moradores de Kursk relatam situações de desespero ao abandonar suas casas e pedem ajuda ao presidente Putin. No entanto, a mídia controlada pelo Estado russo busca minimizar o impacto do ataque e evitar expressões de descontentamento público. Reservas russas estão sendo mobilizadas para responder à incursão ucraniana, em uma batalha que promete ser difícil e desafiadora.
Além disso, um incêndio próximo à Usina Nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela Rússia na Ucrânia, gerou preocupações sobre a segurança da instalação. A Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que os níveis de radiação permanecem estáveis, mas alertou para os riscos que a guerra representa para a segurança nuclear na região.
Diante desse cenário tenso e imprevisível, as autoridades russas e ucranianas continuam a se confrontar, enquanto a população local sofre com as consequências desses embates no front. A comunidade internacional também acompanha de perto os desdobramentos desse conflito que ameaça a estabilidade na região.