O carro da delegada foi encontrado pela Polícia Civil em uma área de mata próxima à cidade de São Sebastião do Passé, sentido Feira de Santana, com Patrícia desacordada e sem vida dentro do veículo. Tancredo, por sua vez, acionou a Polícia Rodoviária Federal e a concessionária ViaBahia, alegando um falso sequestro na tentativa de despistar as autoridades. Porém, as investigações revelaram manchas de sangue na residência da vítima, levantando suspeitas sobre a versacidade do relato de Tancredo.
Diante dos indícios, a Polícia Civil da Bahia autuou Tancredo pelo crime de feminicídio e iniciou uma série de investigações, incluindo perícias, análise de imagens de câmeras de vigilância e demais diligências em andamento. Patrícia Neves era responsável pelo Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher na Bahia e deixou um filho de outro relacionamento. Seu assassinato gerou grande comoção entre colegas de trabalho e a comunidade local, que lamentam a perda de uma profissional comprometida e dedicada.
O caso evidencia a gravidade da violência contra as mulheres e a importância de políticas públicas eficazes para prevenir e combater o feminicídio. A sociedade clama por justiça e por medidas que garantam a segurança e a proteção das mulheres em nosso país. Neste momento de luto e indignação, a memória de Patrícia Neves Jackes Aires deve servir como um símbolo de resistência e de luta por um mundo mais justo e igualitário para todas as mulheres.