Logo nas primeiras horas do dia, um homem irritado com a demora de um ônibus atirou pedras e acabou acertando o braço de uma idosa, que teve que ser levada ao hospital. O presidente da Associação Beneficente Independente dos Rodoviários de Pernambuco, Roberto Carlos Torres, repreendeu o agressor, enfatizando que não havia justificativa para tal ato de violência.
A situação de caos se estendeu ao longo do dia, com relatos de passageiros esperando por mais de 3 horas por um ônibus. A auxiliar jurídica Gisele Barros, de 34 anos, desistiu de viajar e lamentou a falta de previsão de normalização do serviço. Enquanto isso, João Avelino, 46, residente de Tabajara, Olinda, expressou sua frustração com a situação, destacando a necessidade de respeitar a greve dos motoristas.
O presidente da Associação dos Rodoviários destacou a importância da paralisação, mas enfatizou que a população não pode ser prejudicada, prometendo liberar a frota ainda na manhã daquele dia. Os rodoviários decretaram greve após 12 assembleias com as empresas de ônibus, buscando melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial.
A reportagem tentou contato com o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR, mas não obteve retorno até o fechamento do texto. A situação no Terminal Integrado da PE-15 reflete a complexidade dos problemas enfrentados pelos trabalhadores e passageiros do transporte público, evidenciando a necessidade de diálogo e respeito mútuo para a resolução dessas questões.