Segundo informações do MPSP, os criminosos usavam fotos das vítimas e se passavam por parentes das mesmas para solicitar dinheiro. Em uma ação conjunta com o CyberGaeco, divisão do Ministério Público responsável pela investigação de crimes virtuais, foi possível identificar e desativar esses perfis falsos.
O acidente ocorreu na última sexta-feira (9), por volta das 13h30, quando uma aeronave turboélice da marca francesa ATR, operada pela empresa Voepass, caiu em Vinhedo, município próximo a Campinas. O voo partiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP), resultando na morte de 62 pessoas.
A identificação das vítimas tem sido um processo delicado e minucioso. O Instituto Médico Legal de São Paulo já concluiu os exames necroscópicos para determinar a causa da morte, enquanto a identificação dos corpos ainda está em andamento. Até o momento, 27 corpos foram identificados e 12 foram liberados às famílias, sendo 23 vítimas identificadas por impressões digitais e quatro por análise da arcada dentária.
O Ministério Público do Estado de São Paulo designou três promotores de justiça para acompanhar o inquérito policial instaurado pela Polícia Civil para investigar as circunstâncias do acidente. O procurador-geral de Justiça afirmou que o MPSP colaborará com as investigações em nível federal para esclarecer todos os aspectos relacionados ao acidente do voo 2283.
Após se reunir com familiares das vítimas, o procurador-geral ressaltou a importância da atuação conjunta entre os órgãos competentes para garantir a transparência e a devida responsabilização pelos fatos ocorridos. A investigação continua em andamento para esclarecer as causas do acidente e garantir a justiça para as vítimas e seus familiares.